“Eles [os parlamentares] não conseguem aceitar que perderam, que o povo escolheu outra coisa”, disse Milei, criticando a postura dos legisladores e acusando-os de buscar subornos, embora não tenha especificado a quem se referia. Além disso, ele acrescentou que o DNU emitido é voltado para combater a corrupção, demonstrando sua determinação em mudar o cenário econômico e político do país.
O presidente ainda abordou outras questões, como a queda na diferença da taxa de câmbio, que, segundo ele, mostra o apoio às medidas do governo. Ele também defendeu a implementação gradual do aumento das tarifas e rejeitou a divisão do imposto sobre cheques com os governadores locais. Além disso, Milei se pronunciou sobre o processo movido pela estatal argentina YPF nos Estados Unidos, afirmando que o país não possui recursos suficientes para arcar com a multa.
Outro ponto destacado na entrevista foi a intenção do governo de imprimir cédulas de 20.000 e 50.000 pesos, alegando que as notas atuais dificultam as transações. O presidente também abordou a postura do governo em relação aos protestos da semana passada, afirmando que quem fizer os atos terá que pagar as consequências e mencionou as denúncias de extorsão recebidas no dia da marcha.
Por fim, Milei afirmou que conversou com Elon Musk sobre o interesse do magnata no lítio, demonstrando uma aproximação com o empresário e as possíveis oportunidades que isso poderia trazer para o país.
Portanto, a entrevista de Javier Milei é marcada por várias declarações polêmicas e posicionamentos firmes em relação às questões econômicas e políticas do país. O presidente parece determinado a implementar mudanças significativas e enfrentar desafios, embora suas atitudes levantem questionamentos e gerem controvérsias em diversos setores da sociedade.
