Essa integração ao Schengen representa um marco importante para a Romênia e a Bulgária, que ingressaram na União Europeia em 2007, mas vinham sendo rejeitadas no espaço Schengen desde o ano passado. Essa zona de livre circulação de pessoas e bens, que inclui 23 dos 27 membros da UE, além da Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, permite que mais de 400 milhões de pessoas viajem sem passar pelos controles fronteiriços, o que representa um avanço significativo para a integração europeia.
A integração ao Schengen também representa uma conquista política para o primeiro-ministro romeno, Marcel Ciolacu, que fez questão de celebrar a notícia em suas redes sociais. Segundo o Ministério do Interior romeno, o acordo político com a Áustria e a Bulgária ampliará o espaço Schengen às fronteiras aéreas e marítimas romenas e búlgaras, com previsão de início para março de 2024, mas as discussões sobre a abertura das fronteiras terrestres foram adiadas para o ano que vem.
A entrada da Romênia e da Bulgária no espaço Schengen havia sido vetada pela Áustria, que alegou uma imigração ilegal desproporcional devido à proteção das fronteiras externas do espaço. No entanto, a proposta de um “aéreo Schengen”, em troca de um reforço das fronteiras externas da UE, acabou sendo aceita como uma alternativa viável para a integração desses dois países ao espaço de livre circulação.
Com isso, a partir de 2024, a Romênia e a Bulgária passarão a integrar o espaço europeu Schengen nos níveis marítimo e aéreo, o que representa um avanço importante para a integração europeia e a circulação de pessoas e bens dentro da região.