Suprema Corte do Michigan autoriza Trump a concorrer à Presidência dos EUA em 2024, desafiando questões de elegibilidade.

Donald Trump teve uma vitória favorável na Suprema Corte do Michigan, possibilitando sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos em 2024. A decisão autoriza a inclusão de seu nome nas cédulas de votação das primárias republicanas no estado, que é um dos campos de batalha da disputa presidencial.

No entanto, a decisão da Suprema Corte do Michigan apenas confirmou uma decisão prévia de um tribunal de recursos que havia concluído que o ex-presidente poderia concorrer nas primárias do estado, apesar de questionamentos sobre sua elegibilidade, devido às suas tentativas de anular a eleição de 2020.

A decisão do Michigan seguiu-se a uma decisão bombástica da Suprema Corte do Colorado, que, em 19 de dezembro, determinou, em um parecer de 4 a 3, que Trump deveria ser removido da cédula de votação das primárias republicanas de 2024 do estado, devido ao seu papel no ataque ao Capitólio dos EUA por uma multidão de apoiadores em 6 de janeiro de 2021.

Em sua declaração nas redes sociais, Trump aplaudiu a decisão do Michigan, afirmando a necessidade de evitar que as eleições de 2024 sejam fraudadas e roubadas, como ele alega ter ocorrido em 2020.

Ron Fein, diretor jurídico da Free Speech For People, um grupo que busca desqualificar Trump para concorrer às eleições de 2024, afirmou que a Suprema Corte do Michigan decidiu de forma restrita, ignorando as questões centrais do caso. Ele ressaltou que a decisão deixa a porta aberta para contestar se Trump pode concorrer nas eleições gerais no Michigan.

Espera-se que a questão da elegibilidade de Trump seja respondida pela Suprema Corte dos EUA. O caso já foi levantado em mais de 30 estados, mas rejeitado na maioria deles. Os argumentos dos apoiadores se baseiam na Seção 3 da 14ª Emenda, que desqualifica qualquer pessoa de ocupar um cargo federal se ela “se envolver em insurreição ou rebelião” contra a Constituição depois de ter feito um juramento de apoiá-la.

Cabe agora aguardar se a decisão da Suprema Corte do Michigan pode ter ramificações mais amplas no cenário político nacional, especialmente em relação às eleições presidenciais de 2024. A questão da elegibilidade de Trump para concorrer ao cargo mais alto do país permanece sendo objeto de intensos debates e disputas legais em diversos estados norte-americanos. A repercussão dessas decisões não se limita apenas aos âmbitos jurídico e político, mas também tem implicações significativas para a democracia e a governabilidade do país. Então, o que está por vir ainda é incerto, mas sem dúvidas continuará sendo tema de muitas discussões e análises.

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