Ministro da Justiça assina protocolo de segurança para o evento alusivo ao 8 de janeiro em Brasília e discute regulação das redes sociais.

O ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, anunciou nesta quinta-feira (28) que as forças policiais responsáveis pela segurança do evento alusivo ao 8 de janeiro assinarão um protocolo assumindo suas responsabilidades. O evento contará com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

A cerimônia será feita em Brasília e a segurança ficará a cargo da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), com a assinatura do protocolo marcada para o dia 4 de janeiro. Em entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, Cappelli ressaltou que os setores de inteligência policial continuam monitorando eventuais tentativas de abalo à segurança do evento, mas até o momento não há nenhuma informação que indique “alguma preocupação adicional”.

O ministro também tratou de temas relacionados à segurança pública e à regulação das redes sociais. Ele enfatizou que a revogação de decretos que flexibilizaram o acesso legal a armas de fogo contribuiu para a diminuição de crimes violentos, como homicídio, feminicídio e latrocínio. Cappelli afirmou que a lógica do “vale-tudo” em relação às armas foi revogada, resultando em uma diminuição da violência.

Além disso, o ministro defendeu a regulação das redes sociais, citando casos recentes envolvendo ameaças de morte contra o presidente Lula e a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Ele argumentou que a regulação das redes sociais é fundamental e segue as melhores práticas internacionais.

Por fim, Cappelli abordou o combate às milícias no Rio de Janeiro, destacando as investigações que levaram à prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Ele ressaltou a importância de desarticular as conexões e a movimentação financeira dessas organizações criminosas, que representam uma ameaça à vida, à economia e ao Estado democrático de direito.

Dessa forma, o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, abordou temas relevantes relacionados à segurança pública, à regulação das redes sociais e ao combate às organizações criminosas, reforçando o compromisso do governo com a segurança e a ordem pública.

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