A cerimônia será feita em Brasília e a segurança ficará a cargo da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), com a assinatura do protocolo marcada para o dia 4 de janeiro. Em entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, Cappelli ressaltou que os setores de inteligência policial continuam monitorando eventuais tentativas de abalo à segurança do evento, mas até o momento não há nenhuma informação que indique “alguma preocupação adicional”.
O ministro também tratou de temas relacionados à segurança pública e à regulação das redes sociais. Ele enfatizou que a revogação de decretos que flexibilizaram o acesso legal a armas de fogo contribuiu para a diminuição de crimes violentos, como homicídio, feminicídio e latrocínio. Cappelli afirmou que a lógica do “vale-tudo” em relação às armas foi revogada, resultando em uma diminuição da violência.
Além disso, o ministro defendeu a regulação das redes sociais, citando casos recentes envolvendo ameaças de morte contra o presidente Lula e a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Ele argumentou que a regulação das redes sociais é fundamental e segue as melhores práticas internacionais.
Por fim, Cappelli abordou o combate às milícias no Rio de Janeiro, destacando as investigações que levaram à prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Ele ressaltou a importância de desarticular as conexões e a movimentação financeira dessas organizações criminosas, que representam uma ameaça à vida, à economia e ao Estado democrático de direito.
Dessa forma, o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, abordou temas relevantes relacionados à segurança pública, à regulação das redes sociais e ao combate às organizações criminosas, reforçando o compromisso do governo com a segurança e a ordem pública.