Irã executa quatro espiões acusados de colaboração com Israel.

O Irã executou quatro pessoas acusadas de espionagem em prol de Israel nesta sexta-feira (29). De acordo com informações da agência de notícias do judiciário, os condenados – três homens e uma mulher – foram enforcados em uma província da região noroeste do Irã.

Segundo o site oficial do Mizan Online, Vafa Hanareh, Aram Omari, Rahman Parhazo e Nasim Namazi foram sentenciados à morte por “guerra contra Deus” e “corrupção na Terra” devido à “colaboração com o regime sionista”. A agência de espionagem israelense, Mossad, teria sido a diretora das “importantes ações contra a segurança do país” cometidas pelo grupo.

O Irã e Israel mantêm uma relação conturbada há anos, e o atual conflito entre o movimento palestino Hamas e Israel na Faixa de Gaza tem agravado ainda mais as tensões entre os dois países. No entanto, o Irã nega qualquer relação com Israel e reforça que os condenados agiram contra a segurança do país.

Em dezembro, outro homem condenado por trabalhar para o Mossad foi executado na província de Sistão-Baluchistão, no sudeste do Irã. A execução de pessoas acusadas de crimes relacionados à segurança nacional é uma prática comum na República Islâmica, que executa mais pessoas todos os anos do que qualquer outro país, exceto a China, segundo grupos de direitos humanos.

Em outubro de 2023, o Irã executou mais de 600 pessoas, o que representa o número mais elevado em oito anos, conforme cálculo do grupo de direitos humanos Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega.

O clima de conflito e tensão entre Irã e Israel é um assunto que merece atenção e análise, especialmente em meio às questões geopolíticas atuais. A execução dos quatro condenados por espionagem em favor de Israel reforça as tensões entre os dois países e agravam ainda mais o cenário de conflito na região. Permanece a expectativa em relação aos desdobramentos e repercussões dessas ações.

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