As medidas propostas pelo governo incluem a eliminação de regras trabalhistas, a privatização de empresas estatais e a modificação do Código Civil e Comercial. Além disso, o projeto de lei apresentado na quarta-feira inclui a declaração da emergência econômica e a delegação de parte dos poderes legislativos ao Executivo até o final de 2025, com a opção de prorrogação por mais dois anos.
O presidente libertário afirma que pretende reduzir o Estado e eliminar o déficit fiscal para que a economia do país volte a crescer. No entanto, milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra as medidas desde que ele as anunciou. A CGT planeja solicitar reuniões com todos os blocos de deputados e senadores, bem como com outras confederações trabalhistas, para articular mais medidas em oposição às propostas do governo.
A greve geral convocada para o dia 24 de janeiro é uma forma de demonstrar a insatisfação dos trabalhadores argentinos com as políticas adotadas pelo governo de Milei. A manifestação, que terá lugar no Congresso Nacional argentino, promete reunir um grande número de participantes em apoio à causa sindical.
Diante desse cenário de tensão entre o governo e os sindicatos, a população aguarda com expectativa os desdobramentos dessa greve geral e de que forma as medidas propostas pelo governo serão recebidas pelo Congresso e pela sociedade argentina. A decisão da CGT de convocar essa paralisação em resposta às políticas de Milei coloca em evidência a divisão e a insatisfação existente no país em relação às propostas do presidente.