Reino Unido enviará aproximadamente 200 mísseis antiaéreos à Ucrânia para reforçar suas defesas em meio a bombardeios russos.

O Reino Unido surpreendeu alguns e confirmou na última sexta-feira (29) que enviará cerca de 200 mísseis antiaéreos para a Ucrânia. A expectativa é de que esse reforço em suas defesas possa ser uma resposta efetiva frente aos recentes bombardeios russos em diversas cidades do país.

O ministro britânico da Defesa, Grant Shapps, também fez um apelo para que o “mundo livre” se una e direcione esforços para suprir a Ucrânia com aquilo que ela necessita para vencer. De acordo com ele, o presidente russo, Vladimir Putin, está testando as defesas ucranianas e a determinação do Ocidente.

A entrega desses mísseis ASRAAM, que normalmente são lançados do ar, porém foram adaptados para alimentar os sistemas de defesa antiaérea terrestres, reforça a mensagem do Reino Unido. Tudo indica que diante da brutalidade russa, o país continua completamente comprometido em apoiar a Ucrânia, de acordo com autoridades britânicas.

O envio desses mísseis representa um acréscimo significativo à capacidade crucial de defesa antiaérea da Ucrânia. E isso não é novidade, já que Londres havia fornecido um lote de mísseis semelhantes no final de 2022.

Além disso, desde o início do ano, o Reino Unido enviou tanques de combate Challenger 2, três baterias de canhões de artilharia AS-90, centenas de veículos blindados, mísseis de cruzeiro Storm Shadow e drones de ataque de longo alcance para a ex-república soviética. Vale ressaltar que o Exército britânico também treinou dezenas de milhares de soldados ucranianos, incluindo futuros pilotos de aviões de combate F16.

Como reflexo de todo esse cenário, Moscou bombardeou diversas cidades da Ucrânia na sexta-feira, com mísseis e drones. Somente em Kiev, os ataques deixaram pelo menos 18 mortos e 132 feridos, de acordo com as autoridades locais.

É inegável a tensão e a gravidade da situação. A guerra é um jogo complexo e de alto risco, no qual cada movimento tem consequências potencialmente devastadoras. Esse contexto exige cautela e uma postura equilibrada de todos os envolvidos. O posicionamento do Reino Unido é um sinal de sua solidariedade e contribuição para a busca de soluções pacíficas e justas perante esse conflito. Afinal, é dever do mundo democrático lutar pela proteção da liberdade e dos direitos humanos em todos os lugares do globo terrestre.

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