Câmara Municipal de Gravatá decide em votação Projeto de Lei que autoriza empréstimo de R$ 60 milhões para benefícios na cidade

No último domingo, no dia 31 de dezembro de 2023, a atenção de todos se voltou para a Câmara Municipal de Gravatá, no agreste pernambucano. O colegiado legislativo, em um feito quase inédito, realizará duas sessões no último dia do ano para colocar em votação um Projeto de Lei que autorizará um empréstimo de R$ 60 milhões para o governo municipal.

O projeto tem gerado mobilização nas redes sociais, com muitos pedindo aos vereadores que aprovem a proposta, que beneficiará moradores de mais de 150 ruas da cidade. Mesmo com o teor do projeto não detalhando como o dinheiro seria gasto, há informações de que parte dos recursos seria usado para a construção de calçamento e pavimentação de ruas.

O prefeito Joselito também planeja utilizar o dinheiro para construir escolas e postos de saúde, além de viabilizar a construção de um centro administrativo, que aglomeraria todas as secretarias que atualmente estão em imóveis alugados. A economia com os aluguéis seria suficiente para pagar as parcelas do empréstimo.

Em uma entrevista de rádio, o secretário de finanças, Fábio Romero, afirmou que a aprovação do projeto transformaria Gravatá em um verdadeiro canteiro de obras. O presidente da câmara, Léo do AR (PSDB), também se manifestou a favor da aprovação, publicando em suas redes sociais um card com o movimento #APROVACÂMARA.

A votação do projeto tem gerado expectativa na cidade, com muitos acreditando que a liberação do empréstimo trará melhorias significativas para a infraestrutura local. Porém, também há vozes críticas, que questionam a falta de detalhamento sobre o uso dos recursos e a capacidade financeira do município para lidar com o endividamento.

As sessões extras da Câmara Municipal de Gravatá certamente serão marcadas por debates acalorados e grandes expectativas em relação ao resultado final. Independente da decisão tomada, ela certamente terá impacto direto na vida dos cidadãos gravataenses nos próximos anos.

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