Há dois anos, Síndrome de Burnout foi oficialmente reconhecida como doença ocupacional no Brasil pela OMS, impactando direitos dos trabalhadores e obrigações dos empregadores.

Síndrome de Burnout completa dois anos de reconhecimento oficial no Brasil como doença ocupacional

Há dois anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) oficializou a Síndrome de Burnout como uma doença laboral no Brasil. Com esse reconhecimento, a condição foi incluída na CID-11 (Classificação Internacional de Doenças e sua versão atualizada). Este marco impactou não apenas os direitos dos trabalhadores, mas também as obrigações dos empregadores, visando promover ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis.

A Síndrome de Burnout vai além do cansaço comum, sendo um esgotamento físico, mental e emocional decorrente do estresse crônico no ambiente de trabalho. Altas demandas, falta de reconhecimento e recursos insuficientes são algumas das causas desta condição.

Os sintomas dessa síndrome variam, podendo incluir exaustão constante, despersonalização, diminuição do desempenho profissional e irritabilidade, dentre outros. É essencial estar atento a esses sinais para intervir precocemente.

Além do sofrimento individual, a Síndrome de Burnout tem um grande impacto nas organizações. A produtividade diminui, o absenteísmo e a rotatividade de funcionários aumentam, afetando o clima organizacional e os resultados das empresas.

Nesse contexto, os trabalhadores têm direitos fundamentais, como um ambiente de trabalho seguro e saudável, uma jornada de trabalho adequada, acesso à informação e treinamento, e assistência psicológica, caso necessário.

Por sua vez, os empregadores têm a obrigação de adotar medidas ativas de prevenção da Síndrome de Burnout, além de promover um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, assim como criar e manter um ambiente de trabalho positivo.

A prevenção é a chave para promover ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis, envolvendo política de bem-estar, gestão eficiente de cargas de trabalho e ambiente de trabalho saudável.

Como parte da prevenção e cuidados, a importância do apoio profissional deve ser destacada. A busca por ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem. A psicoterapia e as estratégias de gestão emocional são fundamentais no processo de prevenção e recuperação.

À medida que se celebra o segundo ano de reconhecimento da Síndrome de Burnout, é importante lembrar que todos desempenham um papel na promoção de ambientes de trabalho saudáveis. A prevenção, a conscientização e o suporte mútuo são essenciais para construir um futuro profissional mais equilibrado e sustentável.

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