Henry Kissinger, conselheiro de Segurança Nacional e secretário de Estado dos presidentes republicanos Richard Nixon e Gerald Ford, faleceu aos 100 anos. Kissinger era adepto de uma realpolitik que levou tanto ao reatamento entre os EUA e a China quanto ao apoio de Washington às ditaduras sul-americanas dos anos 1960 e 1970. Além disso, também perdemos Yevgeny Prigojin, fundador do grupo mercenário Wagner, que organizou um breve motim contra a liderança militar da Rússia em junho. Sua morte ocorreu após um acidente de avião que vitimou outras seis pessoas.
As perdas também se estenderam a outras áreas, como a religiosa e social. Entre as mortes que repercutiram no mundo está a de George Pell, cardeal australiano, acusado de abuso sexual de menores, e de Lucile Randon, reconhecida como a pessoa mais velha do mundo em 2022.
O cenário político mundial também perdeu figuras marcantes, como Victoria Amelina, escritora ucraniana, que faleceu após um míssil russo atingir o restaurante Ria Lounge no leste da Ucrânia.
Além disso, a área literária lamentou a perda de outros nomes emblemáticos, como o chefe da máfia siciliana, Matteo Messina Denaro, a francesa Claude Lorius, responsável por associar o papel do dióxido de carbono na mudança climática, e o ex-presidente da Finlândia, Martti Ahtisaari, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2008 pelo seu trabalho na resolução de conflitos internacionais.
Essas perdas devastadoras marcaram o ano de 2023 e reforçam a importância de homenagear e lembrar o legado de líderes e personalidades que influenciaram gerações. A sua ausência deixará um vazio significativo no mundo contemporâneo. Que suas contribuições sejam eternamente lembrada.
