Durante a entrevista, Maduro fez questão de ressaltar que a decisão final de sua participação nas eleições dependerá de diversos fatores, e mencionou que “com a bênção de Deus, tomará a melhor decisão”. Além disso, o presidente da Venezuela também fez referência a Diosdado Cabello, ex-vice-presidente e considerado número dois do chavismo, ao afirmar que este ainda não sabe se será candidato.
Espera-se que, no segundo semestre de 2024, Maduro enfrente a ex-deputada María Corina Machado, que ganhou as primárias da oposição e consolidou seu nome como principal candidata adversária. No entanto, Machado está inabilitada politicamente e aguarda uma resposta do Tribunal Supremo de Justiça, em meio às negociações entre o governo e a oposição.
Durante a entrevista, Maduro também abordou a recente libertação do empresário Alex Saab, que foi descrito como o “cérebro das transações financeiras” da Venezuela no exterior. Maduro negou que Saab seja seu “testa de ferro”, e ressaltou que nunca teve contas bancárias no exterior.
Além disso, Maduro mencionou a disputa territorial pelo Essequibo com a Guiana, criticando as ações do país vizinho. Ele expressou preocupação com a presença de um navio de guerra britânico em águas guianesas e afirmou que a situação gera “turbulência”. As tensões entre as duas nações aumentaram nos últimos meses, com ambos os países mantendo suas posições firmes.
Em resumo, a entrevista de Maduro abordou diversos assuntos da política venezuelana e das relações internacionais do país. Além disso, as declarações do presidente também lançaram luz sobre a possível candidatura à reeleição em 2024, agitando o cenário político do país sul-americano.