Para os anos de 2025 e 2026, a projeção da inflação permaneceu em 3,5%. No entanto, a estimativa para 2024 está acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que define a meta em 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Além disso, o Boletim Focus traz previsões para 2023, indicando que a inflação do ano passado deve ficar em 4,46%. Já em novembro de 2023, a alta nos preços dos alimentos pressionou o resultado da inflação, que ficou em 0,28%, maior do que a taxa de setembro, que teve alta de 0,24%.
Com relação aos juros básicos, o Banco Central usou a taxa básica de juros (Selic) como principal instrumento para controlar a inflação. Em 2023, a taxa de juros foi cortada quatro vezes no segundo semestre, chegando a 11,75% ao ano. A projeção do mercado financeiro é que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano, enquanto para os anos de 2025 e 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para ambos os anos.
Já em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a projeção das instituições financeiras para o crescimento econômico permanece em 1,52% para este ano. Para 2025, a expectativa é de crescimento de 2%, enquanto para 2026, a projeção é de uma expansão do PIB também de 2%.
Com a economia brasileira superando as projeções, o PIB do terceiro trimestre de 2023 cresceu 0,1% em comparação com o segundo trimestre, acumulando uma alta de 3,2% nos primeiros nove meses do ano. O resultado colocou o PIB em seu maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível pré-pandemia registrado no final de 2019.
Em relação à cotação do dólar, a projeção é de que a moeda americana fique em R$ 5 para o final deste ano, e em R$ 5,03 para o final de 2025. A previsão reflete a expectativa do mercado diante das condições econômicas e das perspectivas para a inflação e o crescimento do PIB nos próximos anos.