De acordo com Varsóvia, a decisão de enviar os F-16 foi tomada depois que um míssil russo atravessou o espaço aéreo polonês, elevando a tensão e preocupação de um possível envolvimento direto da Otan na guerra.
A Polônia, membro da Otan e da União Europeia, é uma forte aliada da Ucrânia em meio à invasão russa, que se aproxima de seu segundo aniversário. Em novembro de 2022, um míssil de defesa aérea ucraniano caiu no vilarejo polonês de Przewodow, próximo à fronteira, matando dois civis. A explosão ocorreu em um local de armazenamento de grãos perto de uma escola a cerca de 6 km da fronteira durante outro bombardeio russo intensivo na Ucrânia.
Os recentes ataques russos à Ucrânia, que incluíram o lançamento de mísseis e drones, resultaram na morte de pelo menos cinco pessoas e deixaram 112 feridos. A Rússia intensificou seus ataques durante o período de Ano Novo, desencadeando o maior ataque com mísseis desde o início de sua invasão em grande escala, há quase dois anos.
Essa escalada de violência levou a Polônia a reforçar suas defesas aéreas na fronteira com a Ucrânia, em um momento de incerteza e tensão na região. A situação delicada entre a Rússia e a Ucrânia preocupa não apenas os países envolvidos, mas também toda a comunidade internacional, que teme o agravamento do conflito e suas possíveis ramificações.