Governo de Pernambuco enfrenta desafios e incertezas na busca por novo patamar econômico e infraestrutural.

Apesar das promessas da governadora Raquel Lyra, o ano de 2023 não trouxe avanços significativos para a economia e infraestrutura de Pernambuco. As propostas de desenvolvimento econômico e geração de empregos não se concretizaram como prometido, e a governadora parece estar mais focada em propaganda do que em resultados reais.

Os investimentos anunciados pela iniciativa privada, supostamente no valor de R$ 2,6 bilhões, não foram suficientes para impulsionar a economia do estado, uma vez que o número de desempregados permanece alto. Além disso, a promessa de triplicação do investimento público, no valor de R$ 24,7 bilhões, parece ser apenas mais um plano ambicioso que dificilmente se concretizará.

A governadora também fez questão de ressaltar suas inúmeras viagens a Brasília, tentando mostrar que está trabalhando incansavelmente para trazer recursos para o estado. No entanto, a realidade é que as obras da Refinaria Abreu e Lima e da Transnordestina estão paradas, evidenciando que essas viagens não trouxeram os resultados esperados.

Outro ponto de preocupação é a prorrogação dos benefícios da Reforma Tributária para o setor automotivo. A articulação intensa da governadora para garantir esses benefícios parece ser apenas uma medida paliativa e não uma solução efetiva para garantir investimentos sustentáveis. Além disso, a dependência de investimentos estrangeiros, como os US$ 1,5 bilhão da Stellantis, indica uma fragilidade na capacidade do estado de gerar seus próprios recursos.

Os anúncios de investimentos de grandes empresas, como Heineken, Mondelez, Pepsico, Ypê e Ambev, são apenas números sem comprovação efetiva de que gerarão empregos de qualidade e desenvolvimento sustentável para a região. É necessário um olhar crítico sobre esses anúncios, já que muitos deles podem se revelar apenas estratégias de marketing sem impacto real na economia local.

No que diz respeito ao Complexo Industrial e Portuário de Suape, os anúncios de investimentos em energia verde e infraestrutura portuária parecem mais uma tentativa desesperada de mostrar resultados do que efetivamente projetos estruturadores que impulsionarão a economia do estado.

Em resumo, apesar das declarações ufanistas da governadora, Pernambuco continua lutando para avançar economicamente e as promessas de desenvolvimento não passam de meras palavras vazias. A governadora parece estar mais preocupada em manter uma imagem positiva do que em buscar soluções concretas para os problemas do estado.

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