Ao todo, cerca de 150 sismos foram registrados entre a tarde de segunda-feira e a manhã de terça-feira no Japão, sendo que o mais forte chegou a 7,6 de magnitude, de acordo com a agência meteorológica japonesa JMA. Os danos na casa de Tsugumasa Mihara foram leves, mas a rede de água potável de Shika, assim como de muitas outras cidades da península de Noto, foi danificada.
Vários edifícios e casas desabaram após o tremor, e o último balanço provisório de mortos divulgado na terça-feira foi de 48 mortos. Na cidade costeira de Wajima, 60 km ao norte de Shika, um bairro inteiro de casas feitas de madeira foi destruído pelas chamas. A situação é de emergência, e o acesso aos serviços de emergência foi prejudicado pela danificação das estradas, deslizamentos de terra e desabamentos.
Os moradores da região fazem fila em frente aos supermercados em busca de suprimentos, mas alguns estabelecimentos estão fechados por falta de produtos. O Exército, a polícia e os bombeiros atuam na região para vedar rachaduras nas ruas e facilitar a passagem dos serviços de emergência. A falta de água é um dos maiores problemas enfrentados pelas comunidades atingidas pelo terremoto.
Várias famílias estão dormindo ao relento, evitando suas casas danificadas, como o caso de Akiko, que estava visitando os pais em Wajima junto com seus filhos. Sua casa de madeira ficou inclinada, e as estradas bloqueadas a impedem de voltar para a sua residência. No entanto, Akiko mantém uma postura positiva, enfatizando a importância de seguir em frente em meio à tragédia.
A situação enfrentada pelos moradores impactados pelo terremoto no Japão ressalta a necessidade urgente de solidariedade e suporte externo. Enquanto as comunidades se recuperam dos danos causados pelo terremoto, é fundamental que recursos e ajuda cheguem o mais rápido possível para garantir a segurança e o bem-estar da população atingida.