A ferramenta já recebeu 7.005 alertas de usuários envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos. A iniciativa oferece a vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis a possibilidade de bloquear o aparelho e aplicativos digitais com apenas um clique. As empresas que aderiram ao projeto estão descritas nos termos de uso do aplicativo.
Não há limite para o cadastro de números, contudo, eles precisam estar vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Aqueles que estão cadastrados no Celular Seguro podem indicar pessoas de confiança, autorizadas a efetuar os bloqueios caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
Adicionalmente, a própria vítima pode bloquear o aparelho acessando o site por um computador. Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto realizarão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo.
O funcionamento do Celular Seguro foi comparado a um botão de emergência, a ser utilizado apenas nos casos de perda, furto ou roubo do celular. O ministério destaca que a ferramenta não oferece a possibilidade de desbloqueio. Em caso de recuperação do telefone após o alerta, o usuário terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora e os bancos, entre outros.
O Ministério da Justiça alerta para a disseminação de fake news sobre o funcionamento da plataforma. A instituição esclarece que o governo federal não acessa nenhum dado contido no telefone do usuário e que o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Também alerta sobre possíveis golpes, ressaltando que o governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma, e que o registro deve ser iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo.