Desde que foi disponibilizado na Play Store (Android) e na App Store (iOS), o projeto já registrou 750.135 celulares e 692.571 pessoas de confiança cadastradas. A ferramenta também recebeu 7.005 alertas de usuários envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos. Com isso, as vítimas desses crimes contam com um recurso rápido para bloquear o aparelho e aplicativos digitais, facilitando a segurança dos seus dados.
O Celular Seguro não estabelece limite para o cadastro de números, mas é necessário que eles estejam vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular da linha para que o bloqueio seja efetivo. Além disso, os usuários também podem indicar pessoas de confiança que estarão autorizadas a efetuar bloqueios em caso de roubo, furto ou extravio do celular.
Com essa iniciativa, as empresas de telefonia também se comprometeram a efetuar o corte das linhas até o próximo mês de fevereiro. Vale destacar que o Celular Seguro funciona como um botão de emergência, acionado apenas em casos de perda, furto ou roubo, garantindo o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais.
É importante ressaltar que o governo federal não acessa dados pessoais dos usuários, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, alerta sobre a importância de evitar fake news e golpes, explicando que o registro no projeto deve ser feito diretamente pelo usuário, sem a necessidade de clicar em links ou e-mails enviados pelo governo.
Dessa forma, o projeto Celular Seguro representa uma importante ferramenta para garantir a segurança e proteção dos dados pessoais dos usuários de dispositivos móveis no Brasil, demonstrando a preocupação do governo com a prevenção e combate aos crimes cibernéticos.