Segundo a agência da ONU, os especialistas seguem impedidos de acessar várias partes da central nuclear. Nas últimas duas semanas, não foi permitido o acesso às salas dos reatores das unidades 1, 2 e 6, da usina controlada pelos russos desde março de 2022, após a invasão da Ucrânia. Esta é a primeira vez que a AIEA não é autorizada a acessar o local de um reator desativado, onde se encontra o coração do reator e o combustível usado.
Além disso, a agência informou que o acesso a algumas áreas das salas de turbinas continua limitado. Por conta disso, a AIEA solicitou novamente acesso aos tetos dos reatores. A situação da usina de Zaporizhzhia tem aumentado o medo de um acidente nuclear, já que a central foi alvo de tiros e chegou a ficar sem abastecimento elétrico em oito ocasiões.
As tensões entre Ucrânia e Rússia se refletem na acusação mútua dos dois países de querer provocar uma catástrofe. Enquanto isso, a AIEA mantém uma equipe de especialistas permanentemente na usina para monitorar a situação.
Com esta nova informação, crescem as preocupações sobre a segurança dos reatores da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhya, que é a maior da Europa. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos deste impasse para garantir a segurança nuclear na região e evitar um possível desastre de grandes proporções.
Deve-se notar que, por medidas de segurança diligentes, a identidade da fonte da notícia não foi revelada, mas pode ser consultada mediante solicitação.