Além disso, o balanço mostrou que 744 novos municípios passaram a ser atendidos pelo programa, o que representa um avanço significativo na expansão do atendimento médico para regiões que antes não eram alcançadas. Outro ponto destacado foi a integração de todos os 34 distritos sanitários indígenas ao Mais Médicos, atendendo assim a uma demanda antiga por assistência médica nessas comunidades.
No território Yanomami, por exemplo, o número de profissionais passou de nove para 28, o que representa um aumento expressivo no atendimento à saúde dessa população. Além disso, 977 novos profissionais estão atuando na saúde indígena, demonstrando um compromisso do programa em atender as necessidades específicas dessas comunidades.
O balanço do Ministério da Saúde também apontou que, em edições anteriores, 41% dos participantes desistiram do programa por falta de perspectiva profissional. No entanto, a retomada do programa em 2023 trouxe oportunidades de qualificação, aperfeiçoamento, incentivos e benefícios aos profissionais, o que contribuiu para a permanência e atração de novos médicos.
O Mais Médicos é considerado pelo governo como uma estratégia nacional para a formação de especialistas. A expectativa é que, nos próximos anos, cada equipe de saúde da família conte com um especialista, o que representaria um avanço significativo na atenção primária à saúde no país. Atualmente, o Brasil possui mais de 50 mil equipes de saúde da família e mais de 10 mil médicos de família e comunidade, reforçando a importância do programa Mais Médicos na expansão do atendimento médico em todo o país.