Segundo o comunicado do exército, Sahar foi morto durante a operação de resgate realizada pelas forças especiais na noite de 8 de dezembro. “Informamos à família Baruch que seu filho, Sahar, refém em Gaza, morreu durante uma operação de resgate das forças especiais na noite de 8 de dezembro”, informou o exército em comunicado oficial.
O exército também informou que ainda não é possível determinar as circunstâncias exatas da morte de Sahar, e não descartou a possibilidade de ele ter sido morto por tiros das forças israelenses ou de ter sido assassinado pelo Hamas.
O grupo islamista havia anunciado a morte do refém em 9 de dezembro, durante uma tentativa das forças israelenses de salvá-lo, divulgando um vídeo mostrando seu corpo. A morte de Sahar Baruch foi confirmada por uma associação de familiares de reféns e pelo kibutz Beeri, onde o jovem de 25 anos morava.
No ataque perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro, pelo menos 85 pessoas no kibutz Beeri, e cerca de 1.140 mortes foram contabilizadas, sendo a maioria civis. Além disso, aproximadamente 250 pessoas foram feitas reféns, das quais 129 permanecem em Gaza, de acordo com as autoridades israelenses.
Em retaliação ao ataque, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, desencadeando uma onda de bombardeios e uma ofensiva terrestre. Segundo o ministério da Saúde do território palestino, governado pelo grupo islamista desde 2007, pelo menos 22.313 pessoas morreram, a maioria mulheres e crianças.
A morte de Sahar Baruch é mais um capítulo trágico no conflito entre Israel e o Hamas, que deixou um rastro de destruição e mortes de ambos os lados. O resgate malsucedido resultou em uma tragédia para a família Baruch e reacende as tensões entre as duas partes.
