Essa decisão sinaliza uma possível redução das tensões na região, motivo de preocupação internacional e de conflito entre as duas nações. Por meses, o governo ucraniano acusou Moscou de minar as negociações para a troca de prisioneiros.
“Ao fim de um processo complexo de negociação, 248 militares russos foram repatriados do território controlado pelo regime de Kiev”, indicou o ministério russo da Defesa em um comunicado divulgado no Telegram.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comemorou o retorno de mais de 200 soldados e civis ucranianos do cativeiro russo, junto a um vídeo de homens uniformizados em plena celebração. Segundo o comissário ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Lubinets, 230 soldados ucranianos foram recuperados na troca, a 49ª desde o início da ofensiva russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.
No total, desde o início do conflito, “2.828 defensores [ucranianos] voltaram para suas casas”, afirmou Lubinets. Essa troca representa um alívio para as famílias e para os países envolvidos, que agora podem vislumbrar a possibilidade de soluções negociadas para o conflito que assola as relações entre a Rússia e a Ucrânia.
Esta notícia sobre a troca de prisioneiros é de grande importância para a comunidade internacional, que tem observado com receio os desdobramentos do conflito entre os dois países. É um sinal de esperança de que um possível desfecho pacífico e negociado para a contenda ainda seja possível, e que haja um caminho para a resolução diplomática das diferenças que têm gerado confronto e sofrimento para as partes envolvidas.
