Os moradores se reuniram para prestar homenagem à vítima e realizaram um culto ecumênico próximo ao local do acidente, onde muitas pessoas se emocionaram durante a cerimônia. Rosas foram reunidas em memória de Asafe e panos pretos em sinal de luto foram colocados nas janelas dos apartamentos. Durante a homenagem, os moradores fizeram um círculo de oração pedindo proteção para as crianças do condomínio.
Valdeir Rocha, gerente de vendas e vizinho da família de Asafe, compartilhou a tristeza que tomou conta do local, descrevendo a convivência entre as crianças do condomínio, incluindo sua própria filha de 5 anos, com Asafe. Ele descreveu Asafe como uma criança amorosa e adorável, enfatizando o impacto do acidente na comunidade.
Outra moradora, Cleide Pereira, definiu os sentimentos dos residentes como uma mistura de revolta e tristeza. Ela expressou a insatisfação dos moradores com a liberdade concedida à motorista envolvida no atropelamento, que foi presa e liberada após uma audiência de custódia. Testemunhas afirmaram que ela estava dirigindo em alta velocidade acima do permitido no condomínio.
Enquanto a comunidade lamenta a perda de Asafe, os advogados de defesa da motorista emitiram uma nota à imprensa expressando as condolências à família da vítima e declarando que a motorista está à disposição da Justiça para esclarecer os fatos o mais breve possível.
O caso gerou grande comoção e indignação entre os moradores, que expressaram descontentamento com a decisão judicial. Enquanto isso, o Condomínio Recanto do Sol permaneceu em luto, sem recreação, piscina ou quadra de esportes, por três dias em honra à memória de Asafe.
O trágico acidente continua a comover a comunidade e levanta questões sobre segurança e medidas a serem tomadas para evitar ocorrências similares no futuro. A morte prematura de Asafe ainda ecoa entre os moradores, enquanto buscam justiça e segurança para suas famílias.