Líder norte-coreano exige expansion da produção de lançadores de mísseis para confronto militar com Coreia do Sul e Estados Unidos.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, fez um pronunciamento inquietante nesta quinta-feira (4), ao instar o país a expandir a produção de lançadores de mísseis em preparação para um “confronto militar” com a Coreia do Sul e os Estados Unidos. As declarações foram feitas durante uma visita à fábrica que produz os lançadores móveis eretos (TEL, na sigla em inglês) usados para os mísseis balísticos intercontinentais do país. Durante a visita, Kim instou a “um esforço dinâmico para aumentar a produção” das armas, enfatizando a importância disso “dada a situação grave que requer que o país esteja mais firmemente preparado para um confronto militar com o inimigo”, conforme publicado pela agência oficial KCNA.

Estas declarações vêm à tona logo após a Casa Branca revelar que a Coreia do Norte forneceu à Rússia os mísseis balísticos usados nos recentes ataques contra cidades ucranianas. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, afirmou que “a Coreia do Norte recentemente forneceu à Rússia sistemas de lançamento de mísseis balísticos e vários mísseis balísticos”, alguns dos quais foram usados em ataques contra a Ucrânia.

Essas movimentações da Coreia do Norte aumentam a tensão geopolítica na região da Ásia Oriental e trazem preocupações crescentes de um possível novo conflito. Além disso, a relação entre os países envolvidos na questão nuclear norte-coreana continua extremamente delicada.

Ressalta-se que os pronunciamentos do líder norte-coreano são geralmente vistos com atenção redobrada, dada a postura desafiadora do regime e as constantes demonstrações de poderio militar. Tais eventos preocupam a comunidade internacional e reforçam a necessidade de um diálogo permanente entre as nações envolvidas, com o objetivo de desescalar as tensões na região.

A movimentação do líder norte-coreano, aliada à sua retórica belicista, coloca mais um desafio para a diplomacia mundial, que enfrenta uma série de crises no Oriente Médio, Europa Oriental e Ásia. A vigilância e a ação coordenada entre os países são fundamentais para evitar que conflitos bélicos afetem a estabilidade global e coloquem em risco a segurança de milhões de pessoas.

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