Durante entrevista ao jornal O Globo, Alexandre de Moraes revelou que as investigações sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 levaram à descoberta da preparação de planos para a prisão e assassinar o magistrado, inclusive com a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O ministro do STF relatou que existiam três planos para prendê-lo e matá-lo, sendo um deles com a intenção de enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, localizada em Brasília.
Ricardo Cappelli classificou a existência desse suposto plano como gravíssima e inaceitável. Ele afirmou que as investigações devem ir até as últimas consequências para punir os responsáveis e que a informação será apurada minuciosamente. Cappelli destacou a gravidade do que estava em curso no Brasil e ressaltou que o suposto plano contra o ministro Alexandre de Moraes indigna todos os democratas. “Iremos às últimas consequências para identificar e punir todos os responsáveis. [Eles] acertarão suas contas com a Justiça e com a história”, afirmou o ministro interino da Justiça.
As ameaças contra o ministro do STF se originaram das manifestações golpistas iniciadas após o segundo turno da eleição presidencial de 2022. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado, invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pedindo um golpe militar no Brasil. Alexandre de Moraes era um dos principais alvos das manifestações.
Diante desse cenário preocupante, a segurança de autoridades do sistema judiciário brasileiro torna-se uma questão de extrema urgência. A sociedade aguarda com expectativa o desfecho das investigações e a punição dos envolvidos nesse grave plano de atentado contra a vida do ministro Alexandre de Moraes. A notícia chocou muitos brasileiros e reforçou a necessidade de preservar a integridade das autoridades responsáveis pela manutenção da ordem e do estado democrático de direito.
