O curso, oferecido pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), tem como proposta principal fortalecer temas como a demarcação de terras e a possibilidade de uma educação diferenciada para as comunidades indígenas.
Além disso, o curso conta com o apoio do Conselho Indígena Tremembé de Almofala, das secretarias de Educação do Ceará e de Itarema, e da Igreja Metodista do Brasil. De acordo com as informações, Cuiambá é o nome dado a um suporte feito da cuia da cabaça, no qual os Tremembé consomem o mocororó, bebida ritual feita do caju.
A Capes se pronunciou sobre a importância da formação de professores indígenas, habilitados como pedagogos interculturais, afirmando que essa iniciativa tem fortalecido saberes tradicionais e valorizado profissionais que estão em sala de aula.
Todo o processo de formação destes profissionais visa não só a capacitação acadêmica, mas também a valorização da cultura e tradições indígenas, estimulando a interculturalidade e proporcionando uma educação mais inclusiva e respeitosa com as particularidades das comunidades atendidas.
Espera-se que com a conclusão desse curso, os educadores estejam preparados para oferecer um ensino de qualidade que leve em consideração tanto os conhecimentos tradicionais das comunidades quanto os conteúdos curriculares exigidos pela educação básica. A parceria entre as diferentes instituições e o envolvimento das comunidades locais são fundamentais para o sucesso dessa iniciativa, que busca promover uma educação mais justa e igualitária para todos.