Para demonstrar a eficácia desse novo método, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, estiveram presentes para uma demonstração do uso dos drones no Parque Maciço da Preguiça, em Botafogo. Segundo Paula, essas ações de reflorestamento terão um impacto significativo na redução das ondas de calor que a cidade experimenta. Ela destaca a importância do reflorestamento como uma forma de mitigar os efeitos das ondas de calor sobre a população.
O projeto-piloto ocorrerá na Floresta da Posse, em Campo Grande. A prefeitura planeja investir R$ 27 mil em uma parceria com a startup Morfo, focada na utilização de drones na dispersão de sementes. Somente sementes de Mata Atlântica, a vegetação nativa da região, serão utilizadas no processo de reflorestamento.
A Morfo proverá suporte técnico para as equipes de campo do programa de reflorestamento Refloresta Rio, auxiliando nas fases de mapeamento e escolha das sementes adequadas. A inteligência artificial será fundamental para definir o plano de plantio, incluindo a seleção das áreas, espécies, proporção de sementes e as quantidades a serem plantadas, criando padrões de plantio.
Outro benefício da utilização dos drones é a capacidade de monitorar as áreas, além de facilitar o acesso a locais remotos. A gerente do Programa Mutirão Reflorestamento, Camila Rocha, enfatiza que os drones são úteis para capinar áreas de até 3 metros de altura, bem como para monitorar e auxiliar na manutenção das áreas reflorestadas.
Em resumo, a iniciativa representa uma evolução significativa nas práticas de reflorestamento da cidade, tornando o processo mais eficiente, ágil e sustentável. Espera-se que os impactos deste projeto sejam sentidos em dois a cinco anos, quando se espera que as plantas atinjam a maturidade. Com esta nova abordagem, a prefeitura do Rio de Janeiro está dando um passo importante no cuidado com o meio ambiente e redução dos impactos das mudanças climáticas na região.