O ministro iraniano do Interior, Ahmad Vahidi, divulgou na televisão nesta sexta-feira que os serviços de Inteligência do país detiveram “certos indivíduos envolvidos” no ataque, sem fornecer mais detalhes. O funeral das vítimas começou por volta do meio-dia no pátio da mesquita Emam Ali, onde uma multidão se reuniu em frente a dezenas de caixões envoltos em bandeiras iranianas, segundo imagens transmitidas pela televisão estatal. Na cerimônia estavam presentes o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, e o general Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, um braço das Forças Armadas da República Islâmica.
Durante um discurso, Raisi afirmou que o EI, que na quinta-feira reivindicou a responsabilidade pelo ataque, foi “treinado” por Israel, inimigo do Irã. Além disso, ele alertou que a iniciativa de resposta ao ataque será das forças iranianas e que o local e a hora serão escolhidos por elas. Por outro lado, o general Salami acusou o grupo EI de agir como mercenário da política sionista e americana.
Após o ataque, o número de mortos subiu para 89, incluindo mulheres e crianças, após a morte de cinco feridos, conforme anunciado pela televisão estatal nesta sexta-feira. A comunidade internacional e outros países do Oriente Médio estão atentos aos desdobramentos desse atentado e acompanham de perto as reações do Irã. A tensão na região continua sendo motivo de preocupação e as consequências desse ataque podem ser sentidas globalmente. As investigações sobre os envolvidos no atentado prosseguem e as autoridades iranianas se esforçam para encontrar respostas e punir os responsáveis por esse ataque devastador.