Medo de invasão do Hezbollah impede retorno de israelenses a kibutz na fronteira com o Líbano.

Após o ataque inédito do grupo palestino Hamas no sul de Israel, que deixou cerca de 1.140 mortos e capturou cerca de 250 pessoas em outubro, há um temor crescente de que o movimento islamista libanês Hezbollah retaliará e invadirá Israel.

Os militantes do Hezbollah, que são aliados do Hamas, estão supostamente treinados e têm planos para realizar ataques semelhantes contra o norte de Israel, de acordo com Chen Amit, um treinador esportivo de 38 anos que deixou seu kibutz em Dafna. Ele e outros moradores foram evacuados para HaOn, a cerca de 60 km de seu kibutz, conforme as tensões com o Hezbollah aumentam.

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A tensão entre Israel e o Líbano cresceu após um bombardeio atribuído a Israel que matou Saleh Al Aruri, o número dois do Hamas, no sul de Beirute. Amit expressou sua convicção de que o Hezbollah é mais forte que o Hamas e acredita que a ação militar é necessária para detê-los.

Outros residentes de Dafna compartilham o medo de Amit e não conseguem imaginar voltar para casa, a menos que o problema com o Hezbollah seja resolvido a seu favor. O porta-voz de Dafna disse que a única condição para que os habitantes voltem é que a situação seja segura.

Depois de mais de três meses de evacuação, o kibutz, fundado em 1939, permanece quase deserto, com apenas alguns gatos que vagam pelas ruas e soldados que patrulham a área. Os moradores evocuados estão ansiosos para voltar para casa, mas ainda estão preocupados com a segurança.

Etsy Rave, de 76 anos, que foi evacuada junto com seu marido de 81 anos, expressou que o kibutz é uma parte deles, demonstrando o forte vínculo emocional que os moradores têm com o local. No entanto, o temor de mais ataques do Hezbollah mantém a incerteza em relação ao retorno para suas casas.

Os eventos recentes colocaram a região em um estado de tensão contínua, com a incerteza de como a situação se desenrolará. As preocupações com a segurança continuam dominando a vida desses moradores, enquanto aguardam ansiosamente por uma resolução pacífica para a situação.

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