Além disso, a indústria também teve um avanço de 1,3% em comparação a novembro de 2022, representando a quarta alta consecutiva. Entretanto, mesmo com os resultados positivos nos últimos meses, o setor industrial ainda se mantém 0,9% abaixo do nível registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Já em relação ao ponto mais alto da série histórica, alcançado em maio de 2011, a indústria apresenta uma queda de 17,6%.
A pesquisa revelou que, das 25 atividades industriais pesquisadas, 13 apresentaram aumento na produção em novembro. Entre os destaques estão as indústrias extrativas (3,4%) e produtos alimentícios (2,8%). O crescimento na indústria extrativa se deve especialmente à maior extração de petróleo e minério de ferro, enquanto o aumento na produção de alimentos foi impulsionado pelo açúcar, derivados de soja e carnes bovinas.
As indústrias de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%), bebidas (2,8%), produtos de minerais não metálicos (2,3%) e metalurgia (0,8%) também apresentaram aumentos relevantes. Por outro lado, 12 atividades industriais registraram queda, incluindo produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%) e máquinas e equipamentos (-2,8%).
Das quatro grandes atividades econômicas da indústria, duas tiveram crescimento em novembro: bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) e bens intermediários (1,6%). Por outro lado, houve queda na produção de bens de capital, como máquinas e equipamentos (-1,7%), e bens de consumo duráveis (-3,3%).
O acumulado dos 11 primeiros meses de 2023 aponta para uma variação de 0,1% na indústria, enquanto a produção industrial apresenta estabilidade no acumulado de 12 meses.