Restos queimados de avião removidos após colisão com aeronave da Guarda Costeira em Haneda, Tóquio. Passa salvos.

Restos Queimados de Avião de Passageiros são Removidos do Aeroporto de Tóquio

Os restos queimados de um avião de passageiros que colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira no aeroporto de Haneda, em Tóquio, estão começando a ser removidos nesta sexta-feira (5), conforme imagens transmitidas pela televisão. A Japan Airlines (JAL) confirmou que os trabalhos estão em curso para remover o avião destruído após a colisão de terça-feira. Na tragédia, cinco dos seis tripulantes do pequeno avião morreram, enquanto as 379 pessoas a bordo do avião de passageiros conseguiram sobreviver.

O acidente ocorreu no dia 2 de janeiro e resultou em uma bola de fogo que se formou sob o avião da JAL enquanto ele descia a pista. Imagens captadas por passageiros mostraram chamas sob o avião, e fumaça enchendo a cabine, enquanto pessoas gritavam para que a porta fosse aberta. Em um vídeo, é possível ouvir uma voz jovem implorando: “Por favor, deixe-nos sair. Por favor. Abram, pelo amor de Deus”.

Apesar das oito saídas de emergência do avião, a evacuação começou em apenas dois escorregadores na frente da aeronave, devido ao incêndio. Posteriormente, uma outra saída foi habilitada. O avião levou 18 minutos para ser totalmente esvaziado, com o piloto sendo o último a sair. Dezenas de caminhões de bombeiros foram mobilizados para tentar apagar as chamas, o que levou oito horas.

Em entrevista à televisão NHK, um passageiro afirmou: “Sinceramente, achei que não fosse sobreviver. Escrevi para minha família e amigos para contar que meu avião estava pegando fogo”. No final, apenas dois passageiros sofreram ferimentos, como hematomas e torções de membros, disse a JAL.

Os gravadores de voo e de voz do avião da Guarda Costeira foram recuperados, assim como o gravador de voo do avião de passageiros, mas não o gravador de voz. As transcrições das comunicações dos controladores de tráfego aéreo divulgadas pela imprensa revelaram que a torre de controle havia autorizado o pouso do voo da JAL, enquanto o avião da Guarda Costeira teria sido orientado a ir para outro setor da pista, o que não cumpriu.

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