No Mirante do Pedrão, em Botafogo, na zona sul da cidade, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, acompanharam uma demonstração do equipamento. Segundo Paula, o reflorestamento terá múltiplos benefícios para a população, incluindo a redução do impacto das ondas de calor.
O projeto-piloto será na Floresta da Posse, em Campo Grande, zona oeste da cidade, e os impactos serão percebidos em um período de dois a cinco anos. A prefeitura firmou parceria com a startup franco-brasileira Morfo, que irá fornecer os drones. A empresa também irá auxiliar na seleção de sementes, mapeamento do território, digitalização da área a ser reflorestada e acompanhamento das áreas plantadas.
A Morfo irá dar suporte às equipes de campo do programa de reflorestamento da prefeitura, Refloresta Rio. O CEO da startup, Grégory Maitre, explicou que algumas sementes serão encapsuladas para aumentar a taxa de germinação. Além disso, a inteligência artificial será usada para definir planos de plantio e criar padrões.
Camila Rocha, gerente do programa Mutirão Reflorestamento, destacou que o drone será essencial para acessar áreas de difícil alcance e também auxiliar no monitoramento das ações. O Refloresta Rio, que existe desde a década de 1980, conta com o apoio de moradores locais para realizar as ações de reflorestamento.
Rocha ressaltou que o início do trabalho é desafiador, com atividades manuais como capinar e transporte de mudas. “Após o plantio, é indispensável que seja feita a manutenção dessas áreas, com capina e replantio se necessário, para garantir o sucesso do reflorestamento”, explicou.
Portanto, a utilização de drones e inteligência artificial promete revolucionar as ações de reflorestamento na cidade do Rio de Janeiro, trazendo inovação e eficiência para o projeto.