Ataque explosivo reivindicado pelo Estado Islâmico mata 91 pessoas perto de mesquita no Irã; líderes responsabilizam Israel e EUA.

O ataque explosivo reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) que ocorreu perto da mesquita Saheb al Zaman, em Kerman, no sul do Irã, resultou em um saldo trágico de 91 mortos, após a morte de dois feridos no último dia 6. As explosões, que ocorreram com um intervalo de 15 minutos, são um triste acontecimento para o país, que estava reunido para lembrar o aniversário da morte do general Qasem Soleimani, assassinado pelos Estados Unidos no Iraque em 2020.

Um médico anunciou que o número de vítimas do atentado terrorista subiu para 91 após a morte de duas pessoas, incluindo uma criança hospitalizada nos cuidados intensivos. O ataque tem motivações profundamente religiosas e políticas, visto que a mesquita fica próximo ao túmulo de Soleimani, figura importante na história recente do Irã, responsável por operações militares iranianas no Oriente Médio.

O Ministério da Inteligência iraniano informou que “um dos homens-bomba” era “de nacionalidade tadjique” e reportou a prisão de mais de uma onze pessoas envolvidas no ataque, em seis províncias do país. Além disso, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma “resposta dura” e outros líderes iranianos apontaram Israel e os Estados Unidos como responsáveis.

Esses eventos trágicos ressoam em um cenário de muita tensão política e apreensão, não apenas no Oriente Médio, mas em toda a comunidade internacional. O atentado traz à tona mais uma vez a preocupação constante com o terrorismo e a instabilidade na região. Portanto, as consequências e desdobramentos desse ataque serão observados com atenção em todo o mundo.

Esses acontecimentos reforçam a necessidade de ações efetivas para combater e prevenir atos terroristas, bem como de promover um diálogo construtivo e diplomático entre as nações, visando à segurança e à estabilidade global. Enquanto as investigações avançam para identificar e punir os autores desse ataque, o mundo permanece em estado de atenção diante da ameaça constante do terrorismo.

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