Líderes do Congresso dos EUA anunciam acordo sobre limite de gastos do governo, evitando paralisação pública.

Congresso dos EUA chega a acordo sobre limite de gastos para evitar paralisação

Neste domingo, líderes do Congresso dos EUA celebraram um acordo sobre o limite dos gastos principais do governo para este ano fiscal. Com isso, eles evitam o risco de uma paralisação parcial da administração pública americana a partir de 20 de janeiro.

O líder da maioria no Senado, democrata Chuck Schumer, e o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, foram os responsáveis por negociar o acordo, que estabelece um limite de US$ 1,59 trilhão para os 12 projetos de lei. O consenso foi comemorado como uma grande vitória que abre caminho para que os comitês de orçamento de ambas as Casas possam debater os gastos da administração americana.

Parte das negociações incluiu a exigência dos democratas para evitar cortes imediatos em gastos de agências federais, o que foi aceito pelos republicanos, mas não sem críticas de conservadores que consideraram as medidas como “artifícios”. Segundo eles, esses artifícios podem levar parte dos republicanos a se recusar a apoiar o acordo.

No entanto, o acordo não incluiu um pacto com as alas mais conservadoras, o que ainda mantém o risco de impasses futuros em torno de demandas como a suspensão das investigações contra o ex-presidente Donald Trump.

O presidente Joe Biden saudou o acordo e afirmou que ele proporciona um caminho para a aprovação dos projetos de lei para o ano fiscal. Porém, pediu aos republicanos que cumpram sua responsabilidade básica de financiar prioridades críticas para a segurança interna e nacional.

O enfrentamento legislativo atravessou dois prazos, que se encerraram, em 9 de janeiro e 2 de fevereiro, para evitar o ‘shutdown’, ou seja, a paralisação de uma ampla gama de serviços públicos em razão da não aprovação do orçamento. Caso não houvesse um acordo, departamentos de Agricultura, Transportes, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Energia e Assuntos de Veteranos seriam obrigados a parar de funcionar em 20 de janeiro.

Com este novo diagnóstico, o Congresso evita uma possível crise financeira e política que poderia impactar não apenas as atividades governamentais, mas também toda a população. No entanto, o acordo ainda tem lacunas que podem gerar novos impasses no futuro e será necessário acompanhar de perto desdobramentos e eventuais confrontos entre os partidos políticos.

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