Ataque armado em estúdio de televisão público em Guayaquil abala Equador e resulta em estado de exceção.

A onda de violência do narcotráfico abalou o Equador na última terça-feira (9), quando um grupo de homens encapuzados e armados com rifles e granadas invadiu um estúdio do canal de televisão público TC em Guayaquil. Durante a invasão, a equipe de transmissão ao vivo do canal mostrou as imagens das pessoas armadas exibindo o arsenal, seguido pelo som dos tiros e gritos dentro do estúdio. “Por favor, entrou para nos matar”, escreveu uma das pessoas que estava na emissora durante o ataque, em mensagem para um jornalista da AFP. A ameaça ao vivo durou cerca de 30 minutos, até a entrada dos policiais.

Esta não foi a primeira vez que o Equador enfrenta um ataque do narcotráfico nos últimos dias. O país vem sofrendo com uma onda de violência, incluindo sequestros de policiais, fuga de presos e ataques com explosivos, resultando no governo decretando estado de exceção por 60 dias. Essa é a primeira crise que o presidente Daniel Noboa enfrenta desde que assumiu o poder em novembro, com a promessa de combater os grupos do narcotráfico ligados aos cartéis colombianos e mexicanos.

As cenas de terror transmitidas ao vivo chocaram a população equatoriana e o restante do mundo. Durante a transmissão, era possível ouvir uma mulher implorando para que a equipe armada não atirasse. As imagens transmitidas pela televisão mostravam pessoas sentadas no chão, cobrindo o rosto em desespero.

A presença do narcotráfico no Equador representa um desafio para o governo e para a segurança pública do país. A violência desenfreada e os ataques armados têm gerado pânico entre a população, que clama por ações efetivas das autoridades para combater o crime organizado.

O ataque ao canal de televisão é mais um sintoma do grave problema enfrentado pelo Equador e pelo restante da América Latina, onde os cartéis de drogas representam uma ameaça constante à paz e à segurança dos cidadãos. É importante que o governo equatoriano e as autoridades competentes ajam de forma rápida e eficaz para conter a onda de violência e garantir a segurança da população.

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