Artemis foi oficialmente proposta em 2017 e faz parte do plano da agência espacial dos Estados Unidos para estabelecer uma presença permanente na Lua como preparação para uma eventual viagem a Marte. A primeira missão, chamada Artemis 1, um voo não tripulado de ida e volta à Lua, aconteceu após vários atrasos, em 2022.
A missão Artemis 2, que será tripulada, mas sem pousar na Lua, foi adiada para setembro de 2025. Já a Artemis 3, na qual pela primeira vez em mais de 50 anos, duas pessoas colocarão os pés no polo sul da Lua, agora ocorrerá em setembro de 2026.
A decisão foi justificada pela Nasa com base na segurança como principal prioridade. O programa Artemis necessita de mais tempo para o seu desenvolvimento. Além disso, a agência espacial também planeja construir uma estação espacial lunar chamada Gateway, que abrigará naves espaciais para futuras missões.
A empresa SpaceX, do bilionário Elon Musk, será a responsável por desenvolver o sistema de pouso para o Artemis 3. O projeto se baseia em uma versão de seu protótipo do foguete Starship, que ainda não está pronto após dois testes orbitais mal sucedidos. Os atrasos na Starship têm impactos significativos no projeto Artemis, pois afetam a preparação do contratante de trajetórias espaciais e a construção de simuladores para treinamento de astronautas.
O anúncio dos novos prazos para a missão Artemis representa um revés nas ambições dos Estados Unidos de retornar à Lua. No entanto, a Nasa insiste que o adiamento irá garantir a segurança e o sucesso das operações voltadas à exploração lunar. A próxima viagem tripulada deverá ser realizada em 2025, visando contribuir para que o homem possa chegar a Marte no futuro próximo.
