O governo deveria enviar US$ 4 milhões à organização antes do dia 31 de dezembro, porém, a transferência não foi realizada. Petro justificou a falta de pagamento como resultado de “receios” de alguns funcionários encarregados da transferência e desconhecimento de certos “procedimentos”.
Apesar das dúvidas sobre o interesse do governo em continuar como sede, o presidente garantiu que recuperar a sede é uma prioridade. Ele também solicitou ao ministro das Relações Exteriores, Álvaro Leyva, que iniciasse conversas com presidentes, chanceleres e comitês olímpicos dos 41 países membros da Panam Sports. O objetivo é conseguir uma maioria no Comitê Executivo e a realização de uma assembleia extraordinária para resgatar os Jogos Pan-Americanos em Barranquilla.
Petro acrescentou que, ao contrário do que alguns artigos mencionaram, o governo sempre apoiou os Jogos Pan-Americanos. A Panam Sports comunicou que sua decisão de retirar a sede de Barranquilla é “irreversível”, mas até o momento não anunciou qual cidade substituirá Barranquilla como sede dos Jogos.
Com a viagem marcada ao Chile e esforços contínuos para recuperar a sede dos Jogos Pan-Americanos, Gustavo Petro demonstra determinação em restaurar a confiança da Panam Sports na Colômbia como país-sede dos Jogos. O episódio revela as tensões e os desafios enfrentados pelas nações na busca por sediar grandes eventos esportivos, e a retomada do processo de negociação no caso de Barranquilla. A posição firme do presidente Petro, expressada publicamente, simboliza um compromisso renovado e uma mensagem clara de engajamento com o esporte e as oportunidades que eventos esportivos internacionais proporcionam.