Em Ramallah, dezenas de manifestantes se reuniram com cartazes pedindo o fim do genocídio e a libertação da Palestina. Em seguida, Blinken seguiu para o Bahrein, onde está programado para se reunir com o rei Hamad na tentativa de evitar uma escalada regional do conflito em Gaza.
Enquanto esteve em Israel, Blinken encontrou-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a quem pediu que evitasse a morte de civis durante o conflito com o Hamas. Ele destacou que o alto número de civis, incluindo crianças, mortos em Gaza é inaceitável. O governo israelense prometeu “aniquilar” o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, enquanto o movimento islâmico lançou um ataque sem precedentes a Israel em outubro.
Segundo relatórios, o conflito já deixou mais de 1.140 mortos, a maioria deles civis, em Gaza. As operações militares prosseguem nas cidades do sul, onde intensos bombardeios foram relatados. Organizações humanitárias como Médicos Sem Fronteiras (MSF) também condenaram os ataques, relatando a morte de civis em um abrigo da organização.
Em meio à situação, autoridades israelenses e palestinas discutem propostas para o pós-guerra, enquanto organismos internacionais alertam para o desastre humanitário em Gaza, onde a população enfrenta uma crise de deslocamento, falta de água e condições sanitárias precárias. Os ministros da extrema direita do governo de Netanyahu defendem a recolonização de Gaza, enquanto Washington espera que a Autoridade Palestina volte a dirigir o território.
A missão de Blinken na região é complexa, pois ele busca evitar a propagação do conflito, que poderia gerar consequências mais amplas devido às alianças do Hamas com grupos armados apoiados pelo Irã em países vizinhos. O secretário americano espera encontrar soluções para frear o sofrimento dos civis e garantir a segurança da região.