“Queremos saber o que falhou em nossas inspeções”, declarou o executivo à CNBC. Na noite de sexta-feira, os pilotos da Alaska Airlines conseguiram fazer um pouso de emergência sem vítimas após uma peça conhecida como “tampão de porta” se desprender da fuselagem. Trata-se de uma porta propositalmente obstruída.
A Boeing sugere a seus clientes selar algumas portas nesse modelo quando o número de saídas de emergência disponíveis for suficiente em relação ao número de assentos no avião. Os vídeos do incidente mostram um grande buraco em um dos lados da aeronave e máscaras de oxigênio caindo na cabine, que se despressurizaram repentinamente.
Calhoun prometeu “transparência total” e disse que um episódio como esse “não pode voltar a ocorrer”. As autoridades da aviação nos Estados Unidos determinaram que 171 dos 218 Boeing 737 MAX 9 em circulação ficarão em terra para passarem por inspeções.
Desde então, tanto a Alaska Airlines quanto a United Airlines, que possui a maior frota desse modelo (79 unidades), informaram que alguns parafusos precisaram de ajustes. A gravidade da situação é inquestionável, e medidas estão sendo tomadas para evitar que um incidente semelhante volte a ocorrer.
A segurança é uma prioridade para as companhias aéreas e fabricantes de aeronaves, e a resposta rápida e eficaz diante do incidente da Alaska Airlines demonstra o compromisso com a proteção dos passageiros. A Boeing assegurou que está apurando a fundo as causas do problema para prevenir que outros episódios semelhantes ocorram no futuro.
No entanto, cabe ressaltar a importância de um rigoroso e eficiente sistema de inspeções e manutenção das aeronaves para garantir a segurança e tranquilidade dos passageiros. É preciso aprender com esses incidentes e aprimorar constantemente os processos, a fim de evitar situações de risco. Empresas como a Boeing e a Alaska Airlines têm o dever de garantir a segurança e integridade de seus passageiros, e medidas rigorosas e confiáveis de manutenção e inspeção são fundamentais para tal.
