Bombardeio israelense mata seis pessoas em ambulância na Faixa de Gaza, incluindo socorristas do Crescente Vermelho.

Nesta quarta-feira (10), um bombardeio israelense atingiu uma ambulância na entrada da cidade de Deir El Balah, no centro da Faixa de Gaza, resultando na morte de seis pessoas, de acordo com informações divulgadas pelo Crescente Vermelho Palestino. Inicialmente, um balanço anterior relatou quatro mortos, no entanto, o número foi atualizado para seis vítimas fatais.

A organização confirmou que entre essas vítimas, quatro eram socorristas do Crescente Vermelho. Além disso, duas pessoas que estavam na ambulância no momento do bombardeio também morreram posteriormente.

A ambulância estava na rua Salahedin, na segunda entrada de Deir El Balah, de acordo com o Crescente Vermelho palestino. A manifestação do exército israelense sobre o incidente foi solicitada pela Agence France-Presse (AFP), mas a solicitação foi recusada.

A federação internacional das sociedades da Cruz Vermelha (FICV) condenou o ocorrido, chamando de “inaceitável” e denunciando firmemente o assassinato dos socorristas. O secretário-geral da FICV, Jagan Chapagain, complementou que a proteção dos pacientes e dos profissionais de saúde não pode ser negociada e nunca devem ser vistos.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza relatou que mais de 120 ambulâncias foram destruídas e 326 trabalhadores sanitários morreram desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro. A contagem feita pela Agence France-Presse (AFP) baseada em dados das autoridades israelenses aponta que o ataque iniciado pelos comandos islâmicos em Israel desde então resultou em cerca de 1.140 mortes, em sua maioria civis.

Israel prometeu “aniquilar” o Hamas em retaliação ao ataque e lançou uma operação terrestre e aérea na Faixa de Gaza, resultando em mais de 23.350 mortes, principalmente mulheres e menores de idade, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas.

Tendo em conta toda a situação, diversos especialistas e organizações internacionais têm exigido um cessar-fogo e um diálogo para encerrar o conflito, evitando mais mortes e desestruturação na região. A situação é preocupante e os impactos humanitários são notáveis, exigindo ações concretas e eficazes para a resolução do conflito.

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