A organização confirmou que entre essas vítimas, quatro eram socorristas do Crescente Vermelho. Além disso, duas pessoas que estavam na ambulância no momento do bombardeio também morreram posteriormente.
A ambulância estava na rua Salahedin, na segunda entrada de Deir El Balah, de acordo com o Crescente Vermelho palestino. A manifestação do exército israelense sobre o incidente foi solicitada pela Agence France-Presse (AFP), mas a solicitação foi recusada.
A federação internacional das sociedades da Cruz Vermelha (FICV) condenou o ocorrido, chamando de “inaceitável” e denunciando firmemente o assassinato dos socorristas. O secretário-geral da FICV, Jagan Chapagain, complementou que a proteção dos pacientes e dos profissionais de saúde não pode ser negociada e nunca devem ser vistos.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza relatou que mais de 120 ambulâncias foram destruídas e 326 trabalhadores sanitários morreram desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro. A contagem feita pela Agence France-Presse (AFP) baseada em dados das autoridades israelenses aponta que o ataque iniciado pelos comandos islâmicos em Israel desde então resultou em cerca de 1.140 mortes, em sua maioria civis.
Israel prometeu “aniquilar” o Hamas em retaliação ao ataque e lançou uma operação terrestre e aérea na Faixa de Gaza, resultando em mais de 23.350 mortes, principalmente mulheres e menores de idade, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas.
Tendo em conta toda a situação, diversos especialistas e organizações internacionais têm exigido um cessar-fogo e um diálogo para encerrar o conflito, evitando mais mortes e desestruturação na região. A situação é preocupante e os impactos humanitários são notáveis, exigindo ações concretas e eficazes para a resolução do conflito.