Essa região fronteiriça porosa é conhecida por seus cultivos ilícitos e rotas de contrabando de cocaína, onde gangues equatorianas cooperam com cartéis colombianos. As operações de reforço militar também foram estendidas aos municípios colombianos de Ipiales, Chiles e Carlosama, o último sendo uma passagem ilegal. Paralelamente, o Equador enfrentou uma onda de terror, com um número elevado de mortos, criminosos em fuga e funcionários de prisões retidos por detentos.
Homens armados invadiram uma emissora de televisão pública durante o noticiário ao vivo, ameaçaram jornalistas e atiraram em funcionários. Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder da principal organização criminosa do Equador, fugiu da prisão em Guayaquil, enquanto Fabricio Colón Pico, também líder criminoso, escapou de uma prisão em Riobamba. O presidente equatoriano, Daniel Noboa, declarou que o país estava em um “conflito armado interno” e impôs um estado de exceção.
O Equador enfrenta uma nova onda de violência com um toque de recolher e a busca por líderes criminosos foragidos. Enquanto isso, as forças colombianas reforçam suas operações nas fronteiras para impedir a entrada de criminosos e garantir a segurança nacional.