ONU investiga denúncias de violência sexual pelo Hamas durante ataque a Israel em outubro e busca formas de apoio para as vítimas.

As Nações Unidas investigam denúncias de violência e agressões sexuais cometidas pelo grupo Hamas durante o ataque a Israel em outubro. A representante especial da ONU sobre violência sexual em conflitos, Pramila Patten, visitou Israel e a Cisjordânia para coletar informações sobre esses casos de violência. Ela se reuniu com sobreviventes, testemunhas e outros afetados pela violência sexual, a fim de identificar formas de apoio. Além disso, Patten planeja se encontrar com reféns e detidos recentemente libertados.

A ONU foi criticada por supostamente não responder apropriadamente aos relatos de vítimas sobre estupros e agressões sexuais durante a incursão do Hamas em Israel. No ataque, ocorreram 1.140 mortes, a maioria de civis, segundo dados oficiais israelenses. Além disso, os combatentes do Hamas capturaram cerca de 250 reféns, dos quais 132 permaneceram na Faixa de Gaza, incluindo pelo menos 25 que se acreditam terem sido assassinados, após a libertação de cerca de 100 em uma troca de prisioneiros em novembro.

A resposta de Israel ao ataque, com uma campanha militar implacável, resultou em ferimentos e mortes de pelo menos 23.357 pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas.

A representante especial da ONU foi acompanhada por especialistas em entrevistas éticas e seguras, provas forenses, análises digitais e responsabilidade, o que indica que a investigação segue padrões rigorosos da organização.

A situação na região é complexa e delicada, e as ações da ONU visam contribuir para a identificação e punição dos responsáveis por esses atos de violência sexual. Este tipo de investigação é fundamental para garantir a justiça e evitar que tais episódios se repitam no futuro.

A comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar dos acontecimentos na região e aguarda os resultados das investigações da ONU sobre os relatos de violência e agressões sexuais por parte do Hamas durante o ataque a Israel em outubro. A apuração dos fatos é essencial para que sejam tomadas as medidas cabíveis e para que se faça justiça a todos os afetados pela violência.

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