Presidente Lula e primeiro-ministro japonês discutem acordo comercial e cooperação no G20 em telefonema histórico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma conversa nesta quarta-feira (10) com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, discutindo a possibilidade de um acordo comercial entre o Mercosul e o Japão, além de temas da agenda bilateral para fortalecer a parceria estratégica e o comércio entre os dois países.

A conversa também abordou a cooperação entre Brasil e Japão em foros internacionais multilaterais, visando à paz, à democracia e à superação da pobreza, como informou a Presidência. Além disso, o presidente Lula agradeceu o convite que recebeu do primeiro-ministro japonês para participar da cúpula do G7, em Hiroshima, no ano passado, e manifestou a vontade de que o Japão esteja envolvido em todas as instâncias de discussão do G20 este ano.

A necessidade de trazer o debate sobre as mudanças climáticas e energias renováveis para o centro das discussões do G20 foi ressaltada por Lula, como mencionado em comunicado. Ele também destacou que o Brasil lançará no G20 uma aliança global contra a fome e a pobreza, evidenciando que a superação das desigualdades é fundamental para a defesa da democracia.

O ano de 2025 marca os 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão, algo que foi também mencionado durante o telefonema entre os líderes.

Lula expressou solidariedade ao povo japonês e às vítimas do terremoto que atingiu a península de Noto no dia 1º de janeiro. O tremor de magnitude 7,5, juntamente com as mais de 1,2 mil réplicas subsequentes, provocou o desabamento de prédios, incêndios e resultou em mais de 200 mortes até a última terça-feira (9).

A conversa entre Lula e Kishida também abordou a defesa da paz e da superação dos conflitos no mundo, concordando sobre a importância do fortalecimento das instâncias multilaterais para evitar a repetição de guerras, como a de Gaza e a da Ucrânia.

O diálogo entre os líderes dos dois países exemplifica a importância das relações bilaterais e do papel do Brasil como próximo presidente do G20 no cenário internacional, destacando as prioridades e responsabilidades que o país terá em 2024.

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