De acordo com os resultados da perícia, a velocidade máxima permitida na via era de 10 km/h, mas a velocidade do carro de Maria Alícia, no momento do acidente, foi superior a 25 km/h. A criança foi atropelada enquanto andava de bicicleta acompanhada pela mãe, por volta das 19h.
Maria Alícia foi presa em flagrante na mesma noite do acidente, no entanto, responderá em liberdade por homicídio culposo. O responsável pelo caso no Instituto de Criminalística de Pernambuco, Heldo Souza, explicou que as análises complementares foram realizadas para ratificar o que já havia sido colhido. Além disso, para a reconstrução do sinistro, o instituto utilizou um veículo e um perito que fez o papel da condutora.
A defesa de Maria Alícia, por meio do escritório Adelson e Vanessa Advocacia, divulgou uma nota à imprensa, afirmando que não foi possível determinar com precisão a velocidade em questão. Segundo a nota, Maria Alícia está comprometida em cooperar plenamente com as autoridades para esclarecer os fatos.
Por sua vez, o síndico do Recanto do Sol, Wagner Silva, anunciou que o condomínio já conta com dispositivos de controle de velocidade e faixas de pedestres. Ele também informou que será contratada uma empresa especializada para melhorar a sinalização, com a proposta sendo submetida à assembleia dos moradores.
Até o momento, nenhuma ação foi realizada no local do acidente para preservar e garantir que o cenário seja mantido como estava quando tudo ocorreu, de acordo com Silva. Ele garantiu que o condomínio já tem todos os dispositivos necessários para garantir a segurança no trânsito.
Em meio a esta situação, é importante que a justiça seja feita e que o caso seja tratado com a devida seriedade, levando em consideração a necessidade de prevenir acidentes como este no futuro. É imprescindível que as autoridades e os moradores do local estejam engajados em buscar as soluções mais adequadas para evitar que acontecimentos trágicos como este se repitam.
