Felizmente, a australiana da Alaska Airlines executou com sucesso uma aterrissagem de emergência, e não houve vítimas fatais nem feridos graves. No entanto, a agência reguladora americana decidiu imobilizar em terra 171 aviões 737 MAX 9 com a mesma configuração da aeronave envolvida no incidente.
Foi divulgado que a FAA está “abrindo uma investigação para determinar se a Boeing não conseguiu garantir que os produtos acabados atendiam ao projeto aprovado e estavam aptos para operação segura de acordo com os regulamentos da FAA”. A agência ressaltou a importância de que as práticas de fabricação da Boeing atendam aos mais altos padrões de segurança, aos quais estão legalmente sujeitas.
De acordo com a FAA, a segurança, mais do que a velocidade, será o principal fator que decidirá quando o 737 MAX voltará a voar. O diretor-executivo da Boeing, Dave Calhoun, assumiu a responsabilidade da empresa pelo incidente e prometeu “completa transparência”, em um momento delicado para a gigante da aviação, que busca sair de sua última crise.
Os investigadores da Junta Nacional de Segurança no Transporte sugerem que a peça envolvida no incidente não estava fixada da forma adequada. Tanto a United Airlines quanto a Alaska Airlines informaram ter encontrado hardware solto em alguns de seus aviões Boeing 737 MAX 9 durante inspeções preliminares realizadas desde a sexta-feira.
Em resumo, a Boeing está enfrentando uma crise significativa, com um dos principais modelos de aeronaves sendo investigado por preocupações de segurança. A resposta da empresa e da FAA será crucial para sua reputação e para garantir que o problema seja resolvido de forma eficaz e segura para os passageiros. Neste momento, a prioridade deve ser a segurança e a confiança na fabricante e nas autoridades de aviação.