Na atual classificação, os residentes da França, Alemanha, Itália e Espanha têm acesso sem visto a 194 dos 227 destinos, três a mais do que no ano anterior. Enquanto isso, Coreia do Sul, Suécia e Finlândia também subiram no ranking e agora dividem o segundo lugar, com acesso a 193 locais. Essa tendência de avanço permitiu, inclusive, que o Brasil ocupasse a 17ª posição, com acesso a 173 países sem visto prévio.
Diante disso, o Reino Unido agora ocupa o quarto lugar, com acesso a 191 destinos, enquanto os Estados Unidos mantiveram o sétimo lugar, com 188 destinos. Essa realidade é bem diferente da de uma década atrás, quando os dois países dividiam o primeiro lugar.
E nessa comparação é evidente que países como os Emirados Árabes Unidos subiram rapidamente na última década, saltando para o 11º lugar e oferecendo acesso a 183 destinos sem visto. Além disso, a China, que subiu duas posições este ano, está no 62º lugar, com acesso sem visto a 85 destinos, quase o dobro do que há 10 anos.
Christian Kaelin, presidente da consultoria de imigração Henley & Partners, afirmou que, apesar de a tendência geral do acesso a viagens ser de maior liberdade, há uma lacuna entre os que estão nos últimos lugares da lista e os que estão no topo maior do que nunca. Embora o número médio de destinos que os viajantes podem acessar sem visto tenha quase dobrado de 58, em 2006, para 111, em 2024, a diferença entre países no extremo oposto do ranking é imensa. Países mais bem classificados agora podem viajar para 166 destinos a mais sem visto em comparação ao Afeganistão, que está na última posição do ranking, com acesso a apenas 28 países sem visto.
Por fim, é importante destacar que a Henley & Partners compila o Índice de Passaportes com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A rápida mudança no ranking dos passaportes e a crescente liberdade de viagem são sinais claros da volatilidade destas relações internacionais.
