A aposentada Maria do Carmo é uma das pessoas afetadas pela infestação. Ela relatou ao g1 Amapá que teve a sua calçada e casa invadidas por esses insetos, além de expressar o medo que sentiu pela sua filha deficiente, pois a igreja onde ela estava também foi invadida. A retirada dos besouros foi uma tarefa desafiadora, mostrando como a infestação causou transtornos para os residentes do município.
Manoel Garcia Júnior, biólogo e professor da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), explicou ao g1 Amapá que a infestação pode ter sido causada por diversos fatores, incluindo o movimento de cópula dos besouros. Ele ressaltou que as fontes luminosas da cidade contribuem para a presença maciça desses insetos, pois no interior da floresta, a falta de luminosidade mantém esses organismos mais estáticos.
O especialista também apontou que a aparição em grande número desses insetos no início do ano é uma ocorrência comum devido ao inverno amazônico. Essas condições climáticas, associadas a fatores ambientais e comportamentais, podem ter impulsionado a infestação de besouros em Amapá.
Diante desse cenário de surpresa e desconforto provocado pela infestação de besouros, os moradores do município tiveram que lidar com essa situação de maneira inesperada, evidenciando como a natureza pode surpreender a população de forma significativa.
Este tipo de fenômeno, embora seja raro, pode gerar impacto e preocupação nas comunidades locais. As autoridades e os especialistas em meio ambiente devem estar atentos a essas situações e explicar os motivos por trás desses eventos para tranquilizar a população afetada.