MEC divulga balanço do Desenrola Fies: mais de 164 mil renegociações de dívidas e R$ 7,6 bilhões em acordos.

Nos primeiros dois meses do programa Desenrola Fies, implementado pelo Ministério da Educação (MEC), mais de 164 mil renegociações de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foram contabilizadas. Esses acordos representam um montante de R$ 7,6 bilhões, dos quais R$ 338 milhões já foram retornados aos cofres públicos. Esses dados foram divulgados recentemente pelo MEC em um balanço oficial, demonstrando o impacto positivo dessa iniciativa do governo federal.

O programa Desenrola Fies prevê descontos atrativos para a renegociação das dívidas, que variam entre 77%, 92% e 99%. Além disso, os beneficiários podem ter abatimento de até 100% nos juros, tornando a quitação das dívidas mais acessível para aqueles que enfrentam dificuldades financeiras.

Segundo informações do MEC, o programa visa auxiliar cerca de 1,2 milhão de pessoas que possuem débitos relacionados a contratos celebrados até 2017, em fase de pagamento e com inadimplência registrada até 30 de junho de 2023. A renegociação ou a simulação da renegociação pode ser feita por meio do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, que são as instituições responsáveis pelo contrato do Fies. É importante ressaltar que todo o processo pode ser realizado de forma virtual, através dos aplicativos desses bancos, facilitando o acesso dos beneficiários ao programa.

O MEC destaca que o prazo para solicitar a renegociação das dívidas vai até 31 de maio de 2024, proporcionando um período suficiente para que os interessados possam aderir ao programa e regularizar sua situação financeira em relação ao Fies.

Ao apresentar esses números e o impacto positivo do Desenrola Fies, o Ministério da Educação reforça o compromisso do governo federal em oferecer condições favoráveis para que os estudantes e ex-estudantes possam quitar suas dívidas de forma justa e viável. A iniciativa demonstra a preocupação do MEC em auxiliar os beneficiários do Fies que enfrentam dificuldades financeiras, contribuindo assim para a redução da inadimplência e para a promoção da educação como um meio de desenvolvimento pessoal e social.

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