Sánchez manifesta apoio às instituições democráticas do Equador em meio à violência do crime organizado.

O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, expressou seu apoio às instituições democráticas do Equador em meio à recente onda de violência causada pelo crime organizado no país sul-americano. Em uma conversa telefônica com o presidente do Equador, Daniel Noboa, Sánchez manifestou sua solidariedade às vítimas e suas famílias, afirmando que a Espanha está ao lado do Equador para que a normalidade seja restabelecida o mais breve possível.

Essa declaração veio um dia após Sánchez manifestar sua “preocupação lógica” diante dos acontecimentos no Equador, onde uma série de incidentes relacionados à fuga de Adolfo Macías, líder de uma das principais quadrilhas do país, desencadeou uma série de motins e violência generalizada. A crise no Equador começou no domingo, com a fuga do líder do crime organizado, e desde então tem envolvido motins em presídios, reféns, ataques com explosivos e veículos incendiados.

Noboa decretou o estado de “conflito armado” contra o narcotráfico na terça-feira, em resposta à escalada da violência relacionada ao tráfico de drogas. O Equador, localizado entre Colômbia e Peru, dois dos maiores produtores mundiais de cocaína, tem enfrentado um aumento do tráfico de drogas, alcançando recordes de homicídios e apreensão de entorpecentes.

O país encerrou o ano de 2023 com mais de 7.800 homicídios e 220 toneladas de drogas apreendidas, números alarmantes para uma nação com 17 milhões de habitantes. Diante dessa situação, a solidariedade de líderes internacionais, como Sánchez, é um sinal de que a comunidade internacional está atenta aos acontecimentos no Equador.

A posição de Sánchez em expressar apoio e solidariedade ao Equador é mais um episódio que evidencia a necessidade de cooperação entre países para combater o crime organizado e suas ramificações internacionais. Com a recente escalada de violência no Equador, líderes internacionais como Sánchez buscam envolver seu país em ações para apoiar a recuperação da normalidade e a restauração das instituições democráticas no Equador.

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