Essa declaração veio um dia após Sánchez manifestar sua “preocupação lógica” diante dos acontecimentos no Equador, onde uma série de incidentes relacionados à fuga de Adolfo Macías, líder de uma das principais quadrilhas do país, desencadeou uma série de motins e violência generalizada. A crise no Equador começou no domingo, com a fuga do líder do crime organizado, e desde então tem envolvido motins em presídios, reféns, ataques com explosivos e veículos incendiados.
Noboa decretou o estado de “conflito armado” contra o narcotráfico na terça-feira, em resposta à escalada da violência relacionada ao tráfico de drogas. O Equador, localizado entre Colômbia e Peru, dois dos maiores produtores mundiais de cocaína, tem enfrentado um aumento do tráfico de drogas, alcançando recordes de homicídios e apreensão de entorpecentes.
O país encerrou o ano de 2023 com mais de 7.800 homicídios e 220 toneladas de drogas apreendidas, números alarmantes para uma nação com 17 milhões de habitantes. Diante dessa situação, a solidariedade de líderes internacionais, como Sánchez, é um sinal de que a comunidade internacional está atenta aos acontecimentos no Equador.
A posição de Sánchez em expressar apoio e solidariedade ao Equador é mais um episódio que evidencia a necessidade de cooperação entre países para combater o crime organizado e suas ramificações internacionais. Com a recente escalada de violência no Equador, líderes internacionais como Sánchez buscam envolver seu país em ações para apoiar a recuperação da normalidade e a restauração das instituições democráticas no Equador.