De acordo com a família de Parreira e a equipe médica do Hospital Samaritano, o técnico está passando por tratamento quimioterápico há quatro meses e tem respondido de forma excelente. Esta notícia chocou muitos fãs do esporte, que conhecem Parreira por suas impressionantes conquistas, incluindo a Copa do Mundo de 1994, quando comandou a seleção brasileira que saiu campeã nos Estados Unidos.
Parreira também coleciona outros títulos importantes, como o Campeonato Brasileiro de 1984 com o Fluminense e a Copa do Brasil de 2002 com o Corinthians. Além disso, ele participou da histórica conquista da Copa de 1970, no México, atuando como preparador físico da comissão técnica de Zagallo.
Enquanto Parreira lida com seu tratamento, é importante também discutir sobre o linfoma de Hodgkin, que tem uma incidência de três casos por 100 mil habitantes no Brasil. Este tipo de câncer requer um tratamento complexo, que inclui quimioterapia intravenosa e, em alguns casos, radioterapia.
Geralmente, os tumores do linfoma de Hodgkin se manifestam no pescoço e no tórax, e, em estágios avançados, podem afetar o abdômen e a medula óssea. Este tipo de câncer é mais comum em adolescentes e adultos jovens, mas também pode afetar idosos. As regiões Sudeste e Sul do Brasil apresentam maior incidência deste tipo de câncer, seguidas pelo Nordeste, Centro-Oeste e Norte.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) é uma referência no tratamento do linfoma de Hodgkin e atende aproximadamente 70 pacientes por ano. A notícia do diagnóstico de Parreira com este câncer serve como um lembrete da importância do acesso à saúde e ao tratamento para todas as pessoas que enfrentam desafios semelhantes. Estamos torcendo pela recuperação do renomado técnico e enviando nossos pensamentos positivos para ele e sua família durante este momento difícil.
